“(…) Para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis.” (II Co 2.10c e 11).
Quando se sabe as estratégias do inimigo em uma guerra a vitória é certa. Pode-se defender dele com mais rapidez e ataca-lo com precisão. Temos um inimigo que procura destruir as nossas vidas, pois tem ódio mortal do nosso Deus e, por essa razão, procura nos atingir diuturnamente. O apóstolo Paulo explica sobre esse conflito em Efésios 6.12-20.
A Bíblia afirma que o “Diabo cega os olhos dos incrédulos” (I Co 4.3 e 4). É provável, pela palavra do Senhor que a grande armadilha do adversário e destruir a possibilidade da fé no coração humano. É de seu alvitre descartar a possibilidade do ser humano crer, pois, deixando de crer, perde a noção da graça de Deus e de Seus eternos propósitos para nós, Suas criaturas.
Esse adversário cruel, desde que foi expulso do céu, procura de todas as formas desfazer os projetos do Eterno e Bondoso Criador. No começo (Gn3) procurou destruir o primeiro casal, seduzindo-o com propostas aparentemente satisfatórias. Depois, quando o “Segundo Adão” (Jesus Cristo) esteve em carne entre nós, fez de tudo, para que abandonasse as determinações do Pai (Mt 4).
O astuto tentador trabalha com cortina de fumaça. Procura cegar os olhos; faz de tudo para inverter os valores morais e espirituais; inspira a pessoa à apegar-se as coisas terrenas, efêmeras e materiais; leva as pessoas a ficarem arrasadas com suas frustrações e fraquezas e passa a noção que não existe valores absolutos. Que tudo é relativo.
O Diabo é sedutor, procura persuadir os incautos. Em II Coríntios (11.3) Paulo fala de suas astúcias. Para enxergarmos essas armadilhas precisamos ter a armadura de Deus (Ef 6.11 e 16), especialmente o “escudo da fé”, poderosa arma para anular seus ataques e para desfazer a força de seus atrativos.
Precisamos contar com a graça de Deus, pois só ela é poderosa para desfazera “eficácia de Satanás” (II Ts 2.9). Só o Senhor Jesus é que pode impedir que o Destruidor seja impedido de peneirar os discípulos amados (Lc 22.31,32)